Quem diria que investir na dívida do Cazaquistão tem menos risco que investir na dívida Portuguesa. Ou seja, para os investidores é mais arriscado investir em obrigações de Portugal do que em obrigações de um país claramente terceiro mundista. Aliás, Portugal foi classificado como o terceiro país do MUNDO com maior probabilidade de bancarrota ficando atrás apenas da Grécia e da Venezuela. IMPRESSIONANTE!!!
Estes dados totalmente catastróficos e indicadores de uma crise para Portugal sem precedentes são o resultado do contágio natural de dados económicos de países que também pediram ajuda externa. E neste caso particular, a Grécia! Há dias uma confissão pública do Governo Grego admitiu que mesmo com a ajuda do FMI e dos parceiros europeus não conseguiriam pagar os seus compromissos dentro dos limites temporais acordados. E, se a Grécia passa por este problema os investidores concluem que Portugal também poderá vir a passar. Estes relatos poderão vir dar razão a todos aqueles que se assumiam contra a entrada do FMI em terras lusitanas. Estes defendiam que o FMI não vinha ajudar em nada a resolver o problema da dívida nacional e que as taxas de juro iriam continuar a piorar. E é o que se tem passado em Atenas. Para termos de comparação temos que a as yields nacionais a dois anos ultrapassaram a barreira incrível dos 11% (lembremo-nos que Teixeira dos Santos há uns meses defendia que 7% já era incomportável). Mas, na Grécia estas yields no mesmo prazo estão atualmente em 23%. Sim, isso mesmo: 23%. IMPRESSIONANTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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