Regresso de férias e deparo-me com uma situação económico financeira ainda pior do que a que estava há 2 semanas. E, para primeiro dia não foi nada mau: Angela Merkel treme na Alemanha, os juros da dívida grega já estão nos 80%, existe a possibilidade de se aumentar ainda mais os impostos em Portugal e como cereja no topo do bolo as bolsas europeias no geral, e a de Portugal em particular, assistiram a um mini crash (mais um!). Ora, não se afiguram nada fácil os próximos tempos. A chanceler alemã terá de fazer muito para manter a sua posição de liderança na Alemanha e ainda mais para continuar a ser uma (talvez a!) voz dentro do espaço da União Europeia. A Grécia tecnicamente já está falida com juros a tocar o teto da irracionalidade. E, que fazer a este país? Parece que a saída do Euro já esteve mais longe. Mas esta solução também poderá ter repercussões inimagináveis em todos os demais países da UE. A subida de impostos em Portugal já começa a roçar o ridículo e um verdadeiro assalto aos bolsos dos portugueses. Novas medidas alternativas à carga fiscal carecem de urgência. Quanto à situação das bolsas portuguesas e europeias são apenas o reflexo da instabilidade que o panorama internacional atravessa. A grande questão que se coloca é se depois do zero ainda há mais possibilidade de descida...
Pois é amigo Carlos Dias, já começo a acreditar que daqui a pouco tempo vamos ver as acções do BCP a dez cêntimos no PINGO DOCE... e quando o maior banco português está a ir ao fundo o que se pode esperar do país ?
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ResponderEliminarEfetivamente o BCP parece ser o banco da moda nas denominadas short sellings. Como disse no post questiono se existe vida depois do zero? Acho também muito estranho o facto da administração do BCP ainda não se ter pronunciado sobre esta 5a sessão a perder em apenas 6 dias.
ResponderEliminarContinuo a afirmar que todo este terramoto é passageiro e muito por culpa do panorama europeu. Mas está na moda dizer mal do BCP o que origina milhões de posições curtas sobre este banco fazendo com que o seu valor desça a pique. Mas, tudo que desce depois sobe. E acredito a 100% nos 4 grandes bancos portugueses. Até porque no dia em que um destes bancos vá ao charco toda a nação soberana portuguesa está metida num grande sarilho.
Tambem se fala agora da hipótese do estado nacionalizar os bancos em sérias dificuldades comprando posições nesses mesmos bancos. Não estou a ver o Ricardo Salgado ter como acionista o estado português, mas já não ponho de parte o estado tomar parte ou a totalidade do BCP e depois passa-lo ao privado tal qual o BPN, estarei a fantasiar ?
ResponderEliminarCom o estado a que as contas públicas chegaram, e um governo liberalista como este é dificilmente esta opção poderá tornar-se realidade. Mas, reitero a confiança nos bancos portugueses que passaram com distinção os ultimos stress tests realizados.
ResponderEliminarAliás, ainda hoje o BCP anunciou que vai abrir um banco no Brasil através de uma parceria. Para quem tem ações do BCP é uma excelente notícia do vigor que o mesmo encerra.