quinta-feira, 20 de outubro de 2011

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O impasse na Europa predomina!!!!

Os lideres europeus não conseguirão finalizar a solução que têm procurado para a crise financeira na cimeira de domingo porque França e Alemanha não chegaram a um consenso quanto ao aumento do Fundo Europeu de Estabilidade financeira. Deste modo, presume-se que apenas numa segunda cimeira agendada para quarta feira conseguir-se-á chegar a um acordo. Não me vou alongar muito nas questões que estão por detrás deste impasse porque já por diversas vezes emiti a minha opinião neste blog sobre a relação triangular França, Alemanha e restantes países da União Europeia. Mas, peço aos líderes europeus que cheguem a um acordo definitivo o mais rápido possível porque já chega de tempo perdido. A própria solução já vem tarde e a más horas! Mas, será o aumento do FEEF a cura de todos os males? Não me parece que seja isso o motor que desencandeará a descida dos juros das dívidas públicas soberanas. Apenas uma única divida pública europeia, conseguida através das Eurobonds, traria a segurança aos mercados e respetivos investidores resultando consequentemente numa descida dos juros. Mas, a Alemanha e França não estão interessados. E não estando estes Estados membros de acordo a opinião dos restantes países não interessa para nada.

PS: e com este impasse as ações dos principais bancos portugueses caem mais uma vez a pique! O poço não tem fundo...

2 comentários:

  1. Bom dia a todos, eu sei que sou um ignorante, por isso é que pergunto... e o Reino Unido ? não tem crise ? nem cortes no rating ? nem greves ? Será que o Reino Unido não faz parte da Europa ? Falamos da Alemanha, França, etc. mas ninguem olha para o Reino Unido, e o que é que o mesmo fez ou faz de diferente... Será que estou a escrever algum disparate ? desde já as minhas desculpas.

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  2. Estimado RF13,

    infelizmente as crises nos dias de hoje afetam direta ou indiretamente todos os países do mundo e o Reino Unido não escapa a esta onde. Também estes estão a lutar para evitar recessão, a taxa de desemprego aumenta, não existem empregos para os jovens e os próprios bancos estão com necessidade de capital. Mas, o Reino Unido beneficia de uma moeda própria que permite-lhes através da política monetária controlar de certa forma os danos.

    Na altura da adesão ao euro todos olharam de lado para Inglaterra acusando-os de serem demasiado conservadores e de ficarem presos no passado. Hoje já muitos desejavam que Portugal tivesse adotado a mesma medida.

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