terça-feira, 25 de outubro de 2011

Nada de bom


Amanhã tem lugar em Bruxelas a reunião que poderá trazer a solução milagrosa que trará estabilidade aos mercados. Os responsáveis dos governos europeus tentam assim chegar a um acordo que permita alavancar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e ao mesmo tempo permitir a recapitalização da banca europeia.

No entanto, este encontro já vai começar assombrado pelo cancelamento do encontro dos ministros das finanças europeus. De acordo com um jornal britânico, o adiamento da reunião que antecedia o encontro entre os chefes de Estado está relacionado com a falta de um acordo sobre um plano para lidar com a reestruturação da dívida grega.

Esperemos que este impasse não contagie a reunião dos governos europeus e que possamos assim sair do impasse que já dura há meses e que se traduz em resultados hiper negativos em todas as bolsas europeias. Infelizmente, com este governantes não auguro nada de bom e resolutivo. Espero estar errado...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

...


O impasse na Europa predomina!!!!

Os lideres europeus não conseguirão finalizar a solução que têm procurado para a crise financeira na cimeira de domingo porque França e Alemanha não chegaram a um consenso quanto ao aumento do Fundo Europeu de Estabilidade financeira. Deste modo, presume-se que apenas numa segunda cimeira agendada para quarta feira conseguir-se-á chegar a um acordo. Não me vou alongar muito nas questões que estão por detrás deste impasse porque já por diversas vezes emiti a minha opinião neste blog sobre a relação triangular França, Alemanha e restantes países da União Europeia. Mas, peço aos líderes europeus que cheguem a um acordo definitivo o mais rápido possível porque já chega de tempo perdido. A própria solução já vem tarde e a más horas! Mas, será o aumento do FEEF a cura de todos os males? Não me parece que seja isso o motor que desencandeará a descida dos juros das dívidas públicas soberanas. Apenas uma única divida pública europeia, conseguida através das Eurobonds, traria a segurança aos mercados e respetivos investidores resultando consequentemente numa descida dos juros. Mas, a Alemanha e França não estão interessados. E não estando estes Estados membros de acordo a opinião dos restantes países não interessa para nada.

PS: e com este impasse as ações dos principais bancos portugueses caem mais uma vez a pique! O poço não tem fundo...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Assalto


O plano de brutalidade (desculpem austeridade) já começa a ter medidas que roçam o assalto ao bolso dos portugueses.

  • Funcionários do Estado, empresas públicas e pensionistas que aufiram mais de mil euros perderão o subsídio de férias e Natal em 2012;
  • os trabalhadores do setor privado veem o seu horário de trabalho alargado para mais meia hora diária;
  • os próprios feriados serão ajustados para mais meia hora diária.
Serão estas medidas suficientes para reduzir o défice? Não estaremos de hoje a um ano a ponderar manter ou até piorar estas mesmas medidas para 2013? Espero bem que esteja tudo bem melhor daqui a um ano. Mas já acreditei mais...

Outra certeza absoluta é que os auditores das contas públicas estão a precisar de óculos porque todos os dias encontram novos buracos.

E para quando uma responsabilização civil e criminal para os responsáveis governamentais que deixaram o país chegar a este ponto?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Alerta


  • Hoje a Fitch cortou a rating a Itália e Espanha e avisou que poderá baixar o de Portugal para lixo
  • Hoje a Moody´s cortou o rating a diversos bancos europeus estando entre eles os maiores bancos portugueses
  • Hoje o BCP fechou a semana desvalorizando 12%, o Banif 7,5%, o BPI cerca de 5% e o BES 4%
  • Hoje a chanceler Alemã avisou que provavelmente os bancos europeus não têm capital suficiente para cumprir requisitos mínimos
  • O Banco Dexia esteve à beira da falência (se é que não está!)
  • E para culminar esta semana excelente temos o assessor do Fundo Monetário Internacional a declarar que o sistema bancário europeu poderá estar à beira do colapso dentro de duas a três semanas
Se estes indicadores não são um sinal gravíssimo de alerta então não sei o que é preciso. Os governos europeus que entrem em consenso o mais depressa possível para retomarmos a retoma económica. E para isto acontecer só existe uma palavra mas que a Sr.ª Merkel não gosta nada: Eurobonds.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Aaaaaaahhhhhh


Mais um mini crash na bolsa Portuguesa!!!! Quantos são precisos para formarem um crash? Ações dos bancos com quedas impressionantes...

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